Olhares que falam: Entendendo as Emoções no Trabalho

Assim como eu, você já ouviu dizer que os olhos são o espelho da alma? Esse antigo ditado ganha uma dimensão especial no contexto profissional onde a capacidade de “ler” as pessoas (não projetado) pode ser um diferencial significativo.

Nossos olhos vão além das janelas para as sensações pessoais; como portais onde residem terminações nervosas que levam diretamente a uma estrutura cerebral para as emoções da empatia, nos conectamos de forma tocante com nossos colegas e potenciais clientes. Talvez, por isso, explique o porque nos sentimos presos através de um olhar. Ou, alguns dizem, incomodados.

A importância da Percepção Emocional nas Decisões

No ambiente de negócios, onde as emoções são frequentemente percebidas como secundárias, aprender a reconhecê-las e gerenciar essas dinâmicas é essencial. Quando os dados são apresentados com entusiasmo ou com desconforto, isso pode influenciar significativamente as escolhas pois “nossos sentimentos são contagiosos”. É importante então que, especialmente em encontros estratégicos, saibamos nos blindar e direcionar nosso foco interno.

Construindo um Ambiente de Trabalho Empático

O primeiro passo para construir uma cultura de empatia mas seguro para nos posicionarmos de forma autocentrada é desenvolver a capacidade de nos vermos com bons olhos. Sem essa autoaceitação, será difícil reconhecer verdadeiramente como os outros estão se sentindo, tendo a coragem de olhar nos olhos de alguém e conectar-se em um nível mais profundo.

E, assim, estar mais “em si” para fazer análises críticas com maior inteireza e contribuir, efetivamente, para o melhor das pessoas, os negócios e a sociedade.

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